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A mostrar mensagens de 2010

Rosas com Sophia.

Algo em mim me eleva ao estado hipnótico - sou surdo e cego à minha razão - e ajo como uma peça num tabuleiro de xadrez. Estabilidade é fugaz em mim. Fecho os olhos e amo, sinto em mim. Sinto necessidade de ter falta, quando não me falta, e quando me falta espero que nada me falte. Casei com a verdade e alucinei.

Sossego.

É bom ter-te comigo, quando estive contigo beijo-te como se o amanhã fosse longínquo. Caio em ti, porque cair em ti é fazer parte disto que somos e não sabemos bem. A distância é náusea em mim. Sinto-me presenteado por uma vasta Paz, por não a ter. Nestes momentos em que sou coisa nenhuma, de nenhumas coisas, esvaio-me em ainda menos coisas para ser coisa alguma. Não sei se em ti, se em mim. Mas algo vai certo. Caio no teu abraço amparado pela Tua necessidade do meu. Sei que o Sol nasce todos os dias, sei que chove e que não é por chover que o Sol deixa de querer nascer. Sei que para um tudo que palpita em mim, sentir-te perto é o Sossego da multifacetada inexistência que há em mim. Digo coisas adormecidas, coisas cheias de vazio por estarem cheias. Agora que te Amo, fica para a Lua como eu estou para o Sol. Até já.

Psicose.

“Psicose é um quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, pela psicologia clínica e pela psicanálise como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contacto com a realidade". Nos períodos de crises mais intensas podem ocorrer (variando de caso a caso) alucinações ou delírios, desorganização psíquica que inclua pensamento desorganizado e/ou paranóide, acentuada inquietude psicomotora, sensações de angústia intensa e opressão, e insónia severa. Tal é frequentemente acompanhado por uma falta de "crítica" ou de "insight" que se traduz numa incapacidade de reconhecer o carácter estranho ou bizarro do comportamento. Desta forma surgem também, nos momentos de crise, dificuldades de interacção social e em cumprir normalmente as actividades de vida diária.”

Falta de.

Há algo em mim: (im)pureza que me absorve e infecta os que me rodeiam. Trabalhos árduos do meu Ser, ego frouxo que idolatras em vez de ser idolatrado. A verdade é em mim Passatempo. Se um dia passa, dois ficam pelo caminho

Longe.

Não penso, hoje não. Longe já vai o dia em que eu era o Sol, longe já vai o dia em que o Sol não nasceu mais. O tempo bate longe e eu não sei chamar por ele.