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A mostrar mensagens de abril, 2011

Barco do Amor.

Ardem as chamas do Inferno que em mim corre como se nada fosse, Ardem as chamas do Inferno que em mim corre como se nada fosse, Ardem as chamas do Inferno que em mim corre como se nada fosse! O Tempo que corre, nunca chegou a correr, ... Porque morre, morre, morre em mim e morre só, Eu nunca pensei, eu nunca sonhei. Eu nunca quis ler, eu nunca quis pensar ou sonhar sequer. Em mim tão pouco corre alguma coisa, Para além de vozes altas, elevadas ao seu máximo, Em que decibéis explodem com os meus tímpanos, Corre, porque nunca chegou a correr nada. Sinto, porque nunca cheguei a sentir sequer alguma coisa, A voz, alta, lido, quando sinto que nunca senti nada Para além de um vazio que não pode ser considerado sentir. Uma representação de peças sobrepostas como se em mim nada houvesse para além de uma simples representação, Não há mais nada! Nunca houve nada! Para quê dedicar alguma coisa e investir em nada!? Basta! Basta de mentir! Basta de fingir! De compactuar com

Surrealismo

O silêncio do vazio de uma mente é uma metáfora. Entra em mim um cigarro que penso, Por sons repetitivos que me purgam. Há metaliguagem em saber o vazio. Palavras bonitas não passam de palavras bonitas, Verdades são insaciáveis ao ser alguma coisa. O pensamento é demasiado livre para reflectir sobre ele. Escrever é para os loucos, pensar que escrever pode querer dizer alguma coisa É para os loucos que não se crêem como loucos. Liberdade é sentir que em mim zela O que não zelará nunca.