Boémia sensorial.
Algo não vai,
Algo não vem,
Sou um refém
Da emoção,
Não da que há em mim,
Algures na que não há,
Haver alguma coisa
É a impossibilidade
De existir,
Eu não existo,
Resisto apenas
Se paragens,
Fossem
Qualquer coisa
Já nada é,
Porque Ser é Não Ser.
O que sou, se sou,
Quando serei?
Nada fui
Nada sou
Nada quero ser.
O que vou estar?
Onde vou ser?
Já nada penso,
O cabo das tormentas que há em mim,
Já não me atormenta.
Sou um dado, que nunca existiu, que roda
Porque roda é cessar o movimento,
É estar entregue à falta do excesso daquilo que somos,
Um dia, quando eu não for, quando eu chegar a não ser,
Serei o que nunca vou querer.
Jogo os dados, que nunca joguei,
Movi o tabuleiro, e a vida sustentou-se nos alicerces da ficção
Fricção de existir sem dados, sem regras, sem ser o que há para vir.
Nada do que veio, nada do que posso ser,
A História é a demência do Ser-humano,
O Revivalismo é o plágio da alma.
Penso, mas... pensar é estar doente!
Não penso então, canso, mas viver não é cansar!
Não canso então, sou e sou e sou e sou e sou.
Filho da sensação, obliquidade de traçar mapas sob o eixo
Dos múltiplos universos que circulam em mim,
Sustentando a necessidade de uma outra dimensão:
A não, a não do ser que é, mas a do que Não O É!
Viver é o espectro da morte,
A morte é não viver,
Porque Eu nunca vivi.
Já nada poderá sonhar, quando o sonho nunca cegou.
Pálpebras de existência que nunca existiu.
Penso porque pensar é continuar a doença de viver,
Já nada chega, já nada suporta a azafama,
Boémia sensorial de ser o que nunca fui,
Porque nunca errei.
Espasmo de existência. Espasmos de vida.
Algo não vem,
Sou um refém
Da emoção,
Não da que há em mim,
Algures na que não há,
Haver alguma coisa
É a impossibilidade
De existir,
Eu não existo,
Resisto apenas
Se paragens,
Fossem
Qualquer coisa
Já nada é,
Porque Ser é Não Ser.
O que sou, se sou,
Quando serei?
Nada fui
Nada sou
Nada quero ser.
O que vou estar?
Onde vou ser?
Já nada penso,
O cabo das tormentas que há em mim,
Já não me atormenta.
Sou um dado, que nunca existiu, que roda
Porque roda é cessar o movimento,
É estar entregue à falta do excesso daquilo que somos,
Um dia, quando eu não for, quando eu chegar a não ser,
Serei o que nunca vou querer.
Jogo os dados, que nunca joguei,
Movi o tabuleiro, e a vida sustentou-se nos alicerces da ficção
Fricção de existir sem dados, sem regras, sem ser o que há para vir.
Nada do que veio, nada do que posso ser,
A História é a demência do Ser-humano,
O Revivalismo é o plágio da alma.
Penso, mas... pensar é estar doente!
Não penso então, canso, mas viver não é cansar!
Não canso então, sou e sou e sou e sou e sou.
Filho da sensação, obliquidade de traçar mapas sob o eixo
Dos múltiplos universos que circulam em mim,
Sustentando a necessidade de uma outra dimensão:
A não, a não do ser que é, mas a do que Não O É!
Viver é o espectro da morte,
A morte é não viver,
Porque Eu nunca vivi.
Já nada poderá sonhar, quando o sonho nunca cegou.
Pálpebras de existência que nunca existiu.
Penso porque pensar é continuar a doença de viver,
Já nada chega, já nada suporta a azafama,
Boémia sensorial de ser o que nunca fui,
Porque nunca errei.
Espasmo de existência. Espasmos de vida.
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