"O Teu Poema"

Eram três da madrugada e a biblioteca que outrora era fruto de Adão e Eva
Haveria sido substituída por bancos cómodos com computadores sem livros.

Lia-te e lias-me de forma doce.
As passagens que te conto em trabalhos meus que nos fazemos
São virtudes incansáveis.

Porque o nos trazes a este lago. A este mar de prazeres e luxúria
Onde vinho tinto escorre pelas nossas suaves bocas.

Cigarros são trocados e consumidos apocalipticamente
Palavras que não existem são consumidas e atadas aos cálices servidos.

Brindemos, Brindemos porque hoje somos nós um.
Nenhumas palavras preencheria qualquer da nossa cumplicidade.
Morre Dalila, vive a Emília.
Os poetas cruzavam o Tejo, cruzavam o Douro
E a poesia escorria de forma suave.

Onde somos teu.

Teu porque seremos únicos.

A realidade e dissonâncias cognitivas
Assim como dilemas existências
Estavam de lado no nosso caminho
Porque o nosso valor está no que somos
Enquanto esperamos uma suave aprovação de quem nos lê.


Poesia. Poesia é isso mesmo. A Arte está na moda.
Mas não está na moda ser Artista, está na moda tentar ser artista

E como artistas que somos abraçamos as nossas causas e projectos
Orpheus e Novos para ficar.

Noronhas que te deixo ao descer o rio.
Na companhia do meu ser.


Serei alguma coisa? Sou toda a coisa!

Dilemas são dilemas.

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